Filmes,  Resenha

10 filmes que não enjoo nunca

Todo mundo tem aquele filme que ama e sempre que está passando, acaba parando pra ver, né?

Pois eu, como qualquer mortal, também tenho os meus.

Eis minha lista de 10 filmes impossíveis de enjoar:

O auto da compadecida – Guel Arraes

Já fiz resenha aqui no blog, coloquei frase no Instagram… alguém tem dúvidas de que é meu filme favorito?

Acho que todo brasileiro que não tenha o mínimo de desvio de caráter gosta desse filme e já assistiu pelo menos uma vez.

O mais bacana de tudo é o livro homônimo de Ariano Suassuna é divertido igual o filme. Ou seja, vale muito a pena ler e ver ambos.

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Foto: Reprodução


Meninas malvadas – Mark Waters

Um clássico adolescente, que parece fútil a primeira vista, mas tem umas lições muito valiosas, principalmente sobre feminismo. 

É um grande “meme movie”, onde podemos utilizar as frases em praticamente qualquer situação do dia a dia. 

Regina George e Janis Ian são as melhores personagens do filme e todos deveriam assistir. 

Destaque para a fala da Srta Norbury (Tina Fey):

vocês precisam parar de se chamar de vadias e vagabundas! Isso só autoriza os meninos a nos chamarem de vadias e vagabundas!

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Foto: Reprodução


Que horas ela volta? – Anna Muylaert

Filmes nacionais são joias e sempre os defenderei. 

“Que horas ela volta?” é um filme maravilhoso, onde mostra de uma forma sensível a forma que o trabalho doméstico é visto pelos patrões e pela sociedade em geral. 

Desmistifica e nos mostra de uma forma cruel, porém delicada os mitos sobre “a empregada é da família” e como quantas mulheres deixam de criar e seguir suas próprias vidas para cuidar da vida de terceiros. 

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Foto: Almanaque virtual UOL


Um príncipe em Nova YorkJohn Landis

Um clássico da “sessão da tarde”, onde eu percebi depois que passava longe de ser um filme para crianças. 

Apesar de tudo é um filme leve, divertido e as cenas na barbearia são épicas. 

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Foto: Reprodução/ Monet


Clube dos cinco – John Hughes

Don’t you forget about me… don’t, don’t, don’t. Esse filme, que no começo parece aqueles tipo cult meio chato, tornou-se um filme da minha lista de “gostosinhos de ver”. 

Muito legal ver um filme adolescente que não seja focado em gente rica, festas e confusões de uma forma divertida, mas sim, em tudo isso de uma maneira melancólica.

Os personagens abrem o coração e acabam mostrando o outro lado de ser popular, nerd, marginal, atleta e isolada do mundo. 

Outra crítica do filme é a forma como os adultos lidam com os problemas dos adolescentes, tornando-se muitas vezes abusivos e até mesmo relapsos, desencadeando problemas maiores. 

Foto: Reprodução/Iluminerds

10 coisas que eu odeio em você – Gil Junger 

Heath Ledger e Julia Stiles estão maravilhosos nesse filme inspirado na obra de Shakespeare, “A megera domada”. 

Muito legal a forma que abordam independência e escolhas femininas, como casar, ter filhos e tudo o que é imposto a nós na sociedade.

Minha comédia romântica favorita (e talvez uma das únicas).

Saudoso.
Foto: Reprodução/Leituras e café

O Poderoso chefão – Francis Ford Coppola

Saindo da linha de filmes leves para um extremamente pesado, “O poderoso chefão” é meu filme favorito da vida. 

Cenas épicas, lições para qualquer coisa na vida e discursos que arrepiam até os cabelinhos da nuca. A trilogia é maravilhosa (principalmente os filmes 1 e 3) e mesmo o filme tendo um tom monótono em alguns momentos, nunca é monótono. 

Aliás, o livro de Mario Puzzo é igualmente sensacional, um dos poucos livros e filmes que podemos falar isso. 

Foto: Reprodução Script Magazine


Lisbela e o prisioneiro – Guel Arraes

Filme gracinha demais, onde Leléo (Selton Melo), um picareta de marca maior e metido a Don Juan, acaba se apaixonando por Lisbela (Débora Falabella). Porém, no meio do caminho de ambos estão o noivo playboy dela, um matador de aluguel e uma ex-amante de Leléo. 

Para quem quiser rir e ao mesmo tempo ficar impactado com algumas cenas mais dramáticas dos personagens, esse é o filme certo. Atenção para a personagem Inaura (Virgínia Cavendish), uma das melhores do filme.

Sequência de cena incrível entre Virgínia e Selton
Foto: Reprodução/Revista Leal Moreira



Bastardos inglórios – Quentin Tarantino

Embora eu passe metade do filme cobrindo os olhos (sim, não gosto de ver cenas explícitas de violência, sou sensível), amo esse filme, pelo simples fato de ter nazista se fodendo. 

O filme já começa de um jeito punk, com a célebre frase “au revoir Shosanna!”, quando invadem a casa de um homem à procura de judeus.  

Os judeus se vingando dos nazistas é uma coisa a qual todos sonham, e Tarantino trouxe para nós um “delicioso” mundo onde isso acontece. 

Foto: Reprodução


As branquelasKeenen Ivory Wayans

Acharam que vinha um baita filmão né? E acertaram. 

“As branquelas” é um belo exemplo para valorizarmos a dublagem brasileira, pois ela é responsável por quase todo o sucesso do filme, pelo menos aqui no Brasil. 

Algumas piadas são pesadas, principalmente envolvendo o mundo dos famosos, fazendo a gente rir com aquele peso na consciência. 

Esse filme não é pra pensar. Não é para tirar lições. Não é para destacar personagens. É somente para rir mesmo, principalmente na cena da dança na boate.

Imagens que você pode ouvir
Foto: Reprodução



E aí, quais são os seus filmes favoritos? ✿